Uma palestra sobre o funcionamento e construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Capivari, localizada em São Martinho, ocorreu na quinta-feira, 11 de maio, na Escola de Ensino Básico Frederico Hülse para a comunidade que vive no Município onde está localizado a geradora. O Encontro foi organizado pela Cooperativa Geração Cerbranorte, de Braço do Norte, juntamente a empresa Urbano Alimentos, sócias no empreendimento. A palestra, que durou cerca de uma hora e meia, teve como público cerca de 50 participantes, dentre eles, estudantes, pais de alunos do ensino médio e fundamental e profissionais do estabelecimento escolar.
Por conta de um projeto que a escola tem em parceria com a Defesa Civil de Santa Catarina, o “Defesa Civil na Escola”, a instituição realizou a solicitação à cooperativa da palestra, que foi ministrada pela engenheira ambiental Katia Caroline Pertille, da empresa Projetos e Estudos Ambientais Ltda (Pronatur). Por sua formação, possui conhecimentos especializados sobre o assunto. Ela foi acompanhada por Adam Franzner, representante da Urbano Alimentos.
Adam acompanha a obra da hidrelétrica desde 2013, e tem conhecimento técnico de toda a obra, hoje faz parte desde tomada de decisão, assim como comercialização da energia gerada. O objetivo da palestra, além de informar, foi interagir com a comunidade, mostrando a preocupação que a Geração Cerbranorte tem com a segurança da população. “Queremos ficar mais próximos dos moradores. Todo trabalho realizado, não visa somente o lucro mas sim, o bem-estar e a segurança das pessoas, assim como do meio ambiente”, afirmou Valneide Exterkoeter, presidente da Geração Cerbranorte.
A PCH
Uma PCH é uma usina hidrelétrica de pequeno porte. A Capivari tem 18 Megawatts de potência, com média de produção de energia firme de 9,05 Megawatts. A barragem é de enrocamento com núcleo em argila. Tem 32 metros de altura. Sua base tem 100 metros de largura e 100 de comprimento, já seu topo tem oito metros de largura e 200 de comprimento. De acordo com o engenheiro responsável, não há motivos para se preocupar quanto a segurança da obra, uma vez que ela foi muito bem feita. Cabe destacar ainda que existe um plano emergencial em caso de catástrofe. A apresentação deste plano, inclusive, é exigida pela Lei 12.334/2010 e pela Resolução Normativa 696/2015 antes da finalização da obra.